Os lábios que ardiam
Ressonam sons de órgãos
Brancos, sábios e que sabiam
Que nada seria
Para sempre o mesmo
Som e a mesma batida
Nas portas, os rastros.
Nos telhados, as sobras.
Na boca, a falta.
No outro lado do poema vestígios que vão sendo
a p a g a d o s
pelo
T
E
M
P
O
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15 de Novembro de 2009
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