Enigma


Os lábios que ardiam
Ressonam sons de órgãos
Brancos, sábios e que sabiam

Que nada seria
Para sempre o mesmo
Som e a mesma batida

Nas portas, os rastros.
Nos telhados, as sobras.
Na boca, a falta.
No outro lado do poema vestígios que vão sendo

a p a g a d o s

pelo

T
E
M
P
O
.
.
.

15 de Novembro de 2009

Comentários

Guy Franco disse…
Fiz o fogo. De repente alguém vê a fumaça.
Unknown disse…
Adorei o blog, os texto são lindos!
Unknown disse…
Adorei o blog, os texto são lindos!

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