Honestamente

Honestamente, o medo da noite
Não me toma mais.
Suas chamas aquecem os temores
De ouvir o grito de dor do silêncio

A escuridão esconde o vazio
Que há ao redor
Leva embora a luz do Sol
Que queima minhas vontades

As queima até virarem pó
Levadas nos assobios do vento

Honestamente, eu não sei o que acontece comigo
Parece ser tarde demais
E as tempestades de ternura
Abandonaram o caminho

E o frio congela o veneno dos meus olhos
Destroi todos os sortilégios
Qualquer tipo de artifício
Faça bem ou faça mal

Seja à mim
Ou seja à noite

Honestamente, eu penso que estou morrendo
Caminhando para um fim
Da noite ou de mim
Parados em frente a dama-morte

Chamas e poeira cegam os sonhos
Rompem o silêncio
Devaneiam o medo
E nos guiam

Caminhando para um fim
Da noite ou de mim.


Gostaria de pedir desculpas a todos pelo tempo que passei sem postar, mas como já falei a alguns, tive alguns problemas com minha conexão e passei um tempo sem internte, mas estou de volta e prometo nunca abandonar a blogosfera!

Comentários

@candido_dan disse…
HUmmm, e volta esbanjando poesia,com toda a sutileza voraz que o torna um poeta especial.

Thuthuuuu, bem-vindo de volta seja tu!

=D

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