Leptoverdose


Umas doses de desejos vivos
Que ainda caminham entre duas faixas
Uns litros de Sol quente de verão
E ameaças de domínio
De um anjo que perdeu as asas

Estenda seus olhos em meio as ruas
E olhe para o céu que explode em incêndios
Pecaminosos
e diga oi, sempre, a tudo que você nunca saberá

Uma borboleta violeta
Que traz o fim do mundo em seus movimentos
Deita na cabeça de cada um
Por ser tão bela
O fim é belo
É um Sol de verão

São sempre cores fortes...

Uma pedra...
Uma Palavra
A dama já venceu por ela...
Mas por ela também foi aniquilada...

Em cima de sua rigida carcaça
Criou-se a fortaleza que nunca,
Nunca quis aceitar um aDeus!

Um beijo frio do Sol de verão,
Um holocausto ao ar livre,
Uma borboleta violeta
Beijando o mundo que diz dizer-se um dizer de À-Deus

Umas doses de céus vivos
Que ainda morrem entre duas faixas,
Uns litros de veneno quente de inverno
E ameaças de dominio
De um anjo que perdeu as asas

- Estenda sua vida em meio a rua
E olhe para o céu que você nunca terá
Magnifico,
Maligno
E diga À-Deus, sempre, (a) tudo que você nunca será...

Comentários

Unknown disse…
Só para vc vêr q eu leio seu blog ;)
@candido_dan disse…
O "anjo que perdeu as asas", aqui voa através da sua poesia...

ai ai, esse Thuthu...

xD

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