Possessão
Ontem
A Noite dominou meu corpo
E eu pude sentir as saliências,
Aclives
E
Declives
De seu negro véu.
Ontem
A Noite fugiu do céu
E dominou meu corpo
Pude ler seus olhos
A despejarem em mim
O meu Nome
Pude ver meu rosto
Desenhado em suas negras pupilas
Pude me sentir em cada suspiro ofegante.
Ontem
A Noite dominou meu corpo
E me levou junto a seu ventre
Infinito de estrelas.
25/05/2009
A Noite dominou meu corpo
E eu pude sentir as saliências,
Aclives
E
Declives
De seu negro véu.
Ontem
A Noite fugiu do céu
E dominou meu corpo
Pude ler seus olhos
A despejarem em mim
O meu Nome
Pude ver meu rosto
Desenhado em suas negras pupilas
Pude me sentir em cada suspiro ofegante.
Ontem
A Noite dominou meu corpo
E me levou junto a seu ventre
Infinito de estrelas.
25/05/2009
Comentários
Cada verso, é uma confissão...não dá pra apenas ler o que você escreve,tem que sentir cada palavrinha.
Apossemo-nos!
Concordo com Danilo "a gente não tem que entender o poema em si, mas sentir cada palavra", é aí que está o segredo do poeta, saber degustar as palavras uma por uma...
Forte abraço
é muito bom ver como sua poesia evolui. na verdade, literatura exige essa evolução constante, o trabalho, a maneira diferente de lidar com o que chamam de inspiração. belos versos.
ando sentindo sua falta lá pelas bandas do museu.
abraço!