sexta
muito
que sobra da falta
quando se quer nada
qualquer coisa é excesso
mudo
que sai da flauta
quando se diz nada
qualquer música é excerto
sexta
de quase tudo
quando ligo a TV
qualquer um é esperto
luz
de fundo azul
quando chove na janela
qualquer oceano é deserto
paredes
paredes
quando amo aqui
o mundo inteiro é carrasco
rua
rua
quando mato aqui
o mundo inteiro é relapso
sexta
nada
a música
calada
mata
o vento
eu tento
não chorar
mas morro
sem pensar
que meus pés
estão cheios
de
muito
que sobra da falta
cada excesso
escorre na morte
quando o chão na janela
chove luz carrasco
eu cego
ando
mato
morro
em casa
que sobra da falta
quando se quer nada
qualquer coisa é excesso
mudo
que sai da flauta
quando se diz nada
qualquer música é excerto
sexta
de quase tudo
quando ligo a TV
qualquer um é esperto
luz
de fundo azul
quando chove na janela
qualquer oceano é deserto
paredes
paredes
quando amo aqui
o mundo inteiro é carrasco
rua
rua
quando mato aqui
o mundo inteiro é relapso
sexta
nada
a música
calada
mata
o vento
eu tento
não chorar
mas morro
sem pensar
que meus pés
estão cheios
de
muito
que sobra da falta
cada excesso
escorre na morte
quando o chão na janela
chove luz carrasco
eu cego
ando
mato
morro
em casa
Comentários
sempre q vc escreve poesia
parece q vc não escreve sobre vc
e sim sobre uma outra realidade...