ainda
Eu fico rolando na cama e pensando, é engraçado não saber quem é aquela pessoa que eu verei amanhã e não conseguir imaginar quem será, alguém que eu nunca vi. Quer dizer, não existem tantas pessoas assim no mundo. E nem todas elas gostam de sorvete com vodka. Não consigo imaginar, na porta, quem são as pessoas que estão dentro do bar. Mas só de abrir a porta eu já vejo o homem de cabelo oleoso, a mulher de sutiã aparecendo e o dono do bar, avental sujo, limpando um copo com um pano, nem é um copo, é só a mão dele. E no ponto de ônibus, é estranho ver aquelas pessoas pela primeira vez, a sensação de que eles não são ninguém e que nem eram nada antes de você os ver. Como se nascessem por geração espontânea no momento em que você está passando pela rua. O acidente, é estranho não poder prevê-lo, não saber que é você que estava no ponto de ônibus há dois minutos e agora está embaixo do carro. É estranho não prever o raio de luz vindo distante, se aproximando. E pensar, que não será mais nada. Que acabou. Não dá pra saber que acabou. Acabou?
Comentários
mas é verdade. as coisas só existem quando existem pra gente.
não dizem q o q os olhos não veem o coração não sente?
ok, clichê.
lembro dos olhos verdes tão brilhantes
q dizem exatamente o contrário
Concordo com o Foxx... seus olhos me remetem exatamente o contrário... VIDA!
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umBeijo!
;-D
Eu as vezes me sinto assim tmb, como se elas não existissem andes de as ver.... talvez não existam mesmo depois que as conheça... quem sabe...
enfim, obrigado pela visita, volte sempre que puder.
abraços!!!
Por isso adoro conhecer pessoas, tudo tudo sempre pode nos surpreender (ou não - mas aí já são outros quinhentos)
Saudade de passar por aqui!
beijos, beijos!
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A questão é: o que fazemos com as dúvidas?
Ei Arthur, dá uma olhada na minha última crônica! (Y)
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Abraço.