círculo
Ele me pegou em casa, disse que ia limpar a minha alma, que eu não me preocupasse com nada e nem bebesse muita água. Disse que precisava de um lugar calmo no meio da cidade, pediu para que eu contasse de trás pra frente o número da minha idade e segurou na minha mão, me beijou os olhos, acariciou meus lábios e me disse que íamos subir a rua que fica ao lado do viaduto. Disse que ia limpar a minha alma. Quando chegamos na usina abandonada subindo a rua ao lado do viaduto, ele tinha levado mais alguns caras. Formavam um círculo. Ele me beijou a boca, me pediu para não ter medo. Disse que minha alma ficaria limpa. Quando fecharam o círculo, eu já estava quase chegando ao um. Ele me pediu para parar no dois, disse que eu tinha que esquecer meu nome agora e depois fechar os olhos. Ele segurou meu dedo, cortou meu pulso de leve e queimou a ferida com uma vela. Eu não vi mais nada e ele me disse que eu estava preparado para esquecer do mundo, desde criança. Me deu outro beijo, lambeu o dedo e passou na minha ferida. Falou que me curaria, que a saliva dele limparia minha vida, pediu para me deixar desmaiar, esquecer da usina, chegar ao um...
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foda!
foda!