sonho de poesia
não dá pra andar
mas eu morro
levando comigo umas montanhas
e prédios comerciais
e a premonição dessa violência
sem ação ou golpe de ar
não ilumina mais o mundo
que uma lágrima de horror verdadeiro
perdi a compaixão num atropelamento
que não parou o trânsito
numa preguiça que não salvou o mundo
num emprego assalariado do sonho de poesia
que eu tive me prometendo um messias suicida
que imploraram para não falar nada
mas amaldiçoar o mundo cheio e rápido
com sua palavra desaparecida
que os videntes não contaram, não pregaram
mas amaram desde quando qualquer coisa
era possível
mas eu morro
levando comigo umas montanhas
e prédios comerciais
e a premonição dessa violência
sem ação ou golpe de ar
não ilumina mais o mundo
que uma lágrima de horror verdadeiro
perdi a compaixão num atropelamento
que não parou o trânsito
numa preguiça que não salvou o mundo
num emprego assalariado do sonho de poesia
que eu tive me prometendo um messias suicida
que imploraram para não falar nada
mas amaldiçoar o mundo cheio e rápido
com sua palavra desaparecida
que os videntes não contaram, não pregaram
mas amaram desde quando qualquer coisa
era possível
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Jeff
Flávio fhildemberg@hotmail.com